1. Desalinhamento:
Os rolamentos autocompensadores de esferas são projetados para acomodar certos níveis de desalinhamento entre o eixo e a caixa. No entanto, o desalinhamento excessivo pode causar uma distribuição desigual de cargas entre os componentes do rolamento, causando aumento da concentração de tensões e desgaste prematuro. O desalinhamento contínuo pode resultar em brinelling ou indentação das pistas, reduzindo a vida útil do rolamento e falha potencial. Além disso, o desalinhamento pode contribuir para o aumento do atrito e da geração de calor, agravando ainda mais o desgaste e reduzindo o desempenho do rolamento.
2. Sobrecarga:
Submeter rolamentos autocompensadores de esferas a cargas que excedem sua capacidade nominal pode causar sobrecarga e falha prematura por fadiga dos componentes do rolamento. Cargas excessivas causam aumento das pressões de contato entre os elementos rolantes e as pistas, causando deformação plástica, fragmentação ou fratura dos componentes do rolamento. A sobrecarga também pode resultar no aumento das temperaturas operacionais, no desgaste acelerado das superfícies dos rolamentos e na redução da vida útil do lubrificante, levando, em última instância, à falha do rolamento.
3. Instalação inadequada:
Práticas de instalação inadequadas podem afetar significativamente o desempenho e a longevidade dos rolamentos autocompensadores de esferas. Folgas de montagem incorretas, ajustes inadequados do eixo e do alojamento e pré-carga ou ajustes de interferência inadequados podem resultar em carga irregular, desalinhamento e falha prematura do rolamento. Folgas de montagem insuficientes podem causar pré-carga ou interferência, causando tensões internas excessivas e redução da folga do rolamento, enquanto folga excessiva pode resultar em vibração excessiva, ruído e redução da vida útil do rolamento.
4. Lubrificação insuficiente:
A lubrificação adequada é essencial para a operação confiável e a longevidade dos rolamentos autocompensadores de esferas. A lubrificação insuficiente ou o uso de lubrificantes inadequados pode resultar em aumento do atrito, geração de calor e desgaste do rolamento. A lubrificação inadequada leva ao contato metal com metal entre os corpos rolantes e as pistas, causando desgaste abrasivo, danos à superfície e falha prematura por fadiga. Além disso, a lubrificação insuficiente pode resultar na formação de pontos de calor por fricção, em danos térmicos e no desgaste acelerado dos componentes do rolamento.
5. Contaminação:
A contaminação do lubrificante do rolamento com sujeira, umidade ou partículas estranhas pode afetar significativamente o desempenho e a confiabilidade dos rolamentos autocompensadores de esferas. Os contaminantes podem causar desgaste abrasivo das superfícies dos rolamentos, corrosão dos componentes dos rolamentos e degradação das propriedades do lubrificante, aumentando o atrito, geração de calor e falha prematura. Além disso, os contaminantes podem contribuir para a formação de emulsões lubrificantes, lamas e depósitos, comprometendo ainda mais o desempenho e a confiabilidade do rolamento.
6. Corrosão:
A exposição a ambientes corrosivos, como alta umidade, soluções ácidas ou alcalinas e contaminantes químicos, pode causar corrosão de componentes de rolamentos autocompensadores de esferas. A corrosão causa corrosão superficial, corrosão ou ferrugem nas superfícies dos rolamentos, reduzindo a capacidade de suporte de carga, aumentando o atrito e falha prematura. O ataque corrosivo também pode enfraquecer os componentes do rolamento, resultando na redução da resistência à fadiga e da integridade estrutural, resultando em falha catastrófica do rolamento.
7. Superaquecimento:
A geração excessiva de calor dentro do rolamento devido a fatores como operação em alta velocidade, lubrificação inadequada ou pré-carga excessiva pode causar danos térmicos e falha prematura dos rolamentos autocompensadores de esferas. O superaquecimento pode causar expansão térmica dos componentes do rolamento, perda de viscosidade do lubrificante e oxidação dos aditivos lubrificantes, aumentando o atrito, o desgaste e a degradação das superfícies do rolamento. Além disso, o superaquecimento pode resultar no amolecimento ou derretimento das gaiolas dos rolamentos, causando desalinhamento, emperramento ou gripagem dos componentes do rolamento.
8. Fadiga:
Cargas cíclicas prolongadas e concentrações de tensão em rolamentos autocompensadores de esferas podem causar falha por fadiga dos componentes do rolamento. A falha por fadiga é caracterizada pelo início e propagação de trincas nas pistas, elementos rolantes ou gaiolas, resultando eventualmente em falha catastrófica do rolamento. Fatores como cargas alternadas, lubrificação insuficiente, defeitos superficiais e folga inadequada do rolamento podem contribuir para a falha por fadiga, promovendo o início e a propagação de trincas, em última análise, reduzindo a vida útil do rolamento e falha prematura.
9. Cargas de choque e impacto:
A exposição a cargas de choque repentinas ou forças de impacto além da capacidade nominal do rolamento pode causar concentrações de tensão localizadas e deformação dos componentes do rolamento. Cargas de choque e impacto podem causar deformação plástica, brinelamento ou fratura das superfícies do rolamento, resultando na redução da vida útil do rolamento e em potencial falha. Além disso, cargas de choque e impacto podem causar desalinhamento, danos à caixa do rolamento ou inclinação dos rolos, comprometendo ainda mais o desempenho e a confiabilidade do rolamento.
10. Práticas de manutenção inadequadas:
Práticas de manutenção inadequadas, como lubrificação pouco frequente, manuseio inadequado e negligência no monitoramento da condição e do desempenho dos rolamentos, podem impactar significativamente a confiabilidade e a longevidade dos rolamentos autocompensadores de esferas. Práticas de manutenção inadequadas podem resultar em aumento de atrito, desgaste e degradação das superfícies dos rolamentos, reduzindo o desempenho e falha prematura. A inspeção, a lubrificação e o monitoramento regulares das condições dos rolamentos são essenciais para identificar e resolver possíveis problemas antes que se transformem em falhas dispendiosas.
Rolamentos de esferas autocompensadores (atrito, vibração e ruído reduzidos)
Os rolamentos autocompensadores de esferas possuem duas estruturas: furo cilíndrico e furo cônico. A gaiola é feita de chapa de aço, resina sintética, etc. Sua característica é que a pista do anel externo é esférica, com autoalinhamento, o que pode compensar os erros causados pelo desalinhamento e deflexão do eixo, mas a inclinação relativa do interior e exterior os anéis não devem exceder 3 graus.